
Polónia


A Polônia apresenta um bom desempenho em algumas medidas de bem-estar no Índice para uma Vida Melhor. A Polônia classifica-se acima da média no requisito educação e qualificações, porém está abaixo da média em condições de saúde, renda e riqueza, engajamento cívico, emprego e rendimentos e bem-estar subjetivo.
O dinheiro, embora não possa comprar felicidade, é um meio importante para alcançar padrões superiores de vida. Na Polônia, a renda média doméstica disponível líquida ajustada per capita é de 17.785€, muito inferior à média da OCDE de 30.316€ por ano. Existe uma diferença considerável entre as classes mais ricas e as mais pobres - os 20% da população mais favorecida arrecada quase cinco vezes mais que os 20% da população menos favorecida.
Em relação ao índice de emprego, cerca de 66% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos na Polônia têm emprego remunerado, abaixo da média de empregos da OCDE de 68%. Aproximadamente 73% dos homens têm um emprego remunerado, comparado a 60% das mulheres.
Boa educação e qualificações são requisitos importantes para conseguir um emprego. Na Polônia, 92% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos concluíram o ensino médio, acima da média da OCDE, de 79%, e uma das taxas mais altas da OCDE. Isto se aplica igualmente às mulheres e aos homens, pois 92% completaram com sucesso o ensino médio. Em termos da qualidade de seu sistema educacional, o aluno médio obteve pontuação de 504 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA- iniciais em inglês) da OCDE, acima da média da OCDE, de 486. Em média, na Polônia, as meninas superaram o desempenho dos meninos em 4 pontos, mais do que a diferença média da OCDE de 2 pontos.
Em relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento, na Polônia, é de 78 anos, dois anos a menos do que a média da OCDE, de 80 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 82 anos, comparada a 74 anos para os homens.
A participação eleitoral, uma medida da participação dos cidadãos no processo político, foi de 55% durante as últimas eleições, abaixo da média da OCDE de 68%. O status social e econômico podem afetar os índices de votação; a participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população está estimada em 66% e para os 20% menos favorecidos da população está estimada em 43%, acima da diferença média da OCDE, de 13 pontos percentuais, sugerindo deficiências na mobilização política dos menos favorecidos.
De maneira geral, os poloneses estão menos satisfeitos com suas vidas do que a média dos da OCDE. Quando questionados sobre a sua satisfação em geral com a vida, numa escala de 0 a 10, os poloneses consideram que estão em um nível médio de 6.1, abaixo da média da OCDE de 6.5.
Andar de mãos dadas e beijar em público não é seguro para casais
homossexuais na Polónia. A tensão entre grupos conservadores e a
comunidade LGBT tem crescido. O país foi a eleições em outubro de 2019 e o partido conservador do PiS obteu o melhor resultado de sempre com 45,38%